quarta-feira, 9 de julho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
sexta-feira, 13 de junho de 2008
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Dolce Vita - História Ainda Mais Rapidinha do Funchal
Apareçam e provem este "appetizer"!!!!
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Casa das Mudas
5, 6 e 7 de Setembro na Casa das Mudas na Calheta.
Vai ser uma festa!!!
domingo, 8 de junho de 2008
Jantar Rapidinha
O jantar contou com a presença dos actores Nuno Morna, Pedro Ribeiro, Paulo Lopes, Tiago Goés Ferreira, as donzelas Mara Abreu e Marta Garcês. Não podia faltar o nosso Técnico e Fotógrafo da noite Miguel Apolinário, a nossa Produtora Eugénia e filha, Joana e Bia Morna as nossas “ponto” e, finalmente a Maria, namorada de Tiago Goês Ferreira.
Cada um dos presentes deixou o seu cunho pessoal e tornou o jantar muito especial. Não faltou Animação, Boa Disposição, Humor e Companheirismo! Desde cantorias, fotos, vídeos, um belo
jantar, óptimas sobremesas e conversas, a noite acabou em grande!
E como nós gostamos muitooo de partilhar, aqui ficam algumas fotos!
M.Garcês
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Ritual Rapidinha !
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Acabou?
Carta do Leitor no DN/Madeira de 1 de Junho
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Passatempo - Oferta de Bilhetes
Deixe email para posterior contacto se for o vencedor...
Boa sorte!
ps: o prazo vai até às 23.59h de 4ª Feira, dia 28 de Maio.
AINDA HÁ BILHETES
AINDA HÁ BILHETES...
Tem corrido por esta bela, leal e nobre cidade do Funchal o rumor de que já não restam ingressos para assistir à "Rapidinha".
A adesão do público Madeirense tem sido brutal. O que muito me comove. Desde já agradeço. Mas foi-me difícil acreditar que tal rumor fosse possível.
Eu próprio fui hoje surpreendido com tal nova, quando estava na Rádio, mas logo fui confirmar na Bilheteira e ainda havia. Já não são muitos, mas ainda há.
Assim, ainda há esperança para si...
Para si, que ainda anseia por esse néctar de gargalhadas servidas a quente no sagrado palco do Baltazar... Para si, que vive atormentado por todos os seus amigos que já viram e que lhe dizem que Você está a perder a galhofa de uma vida.
Para si, que é Benfiquista... e que depois da época que tivémos ou dá umas risadas valentes ou corta os pulsos... (começe já a rir: Pense que temos equipamentos cor de rosa e um treinador chamado flores... e o Nuno Gomes).
Para si que deseja, que anseia, que se contorce com vontade de pôr a vista em 6 idiotas que são capazes de dizer mais asneiras que o Castelo Branco e o Cláudio Ramos em noite de casamento com bar aberto.
Para si, fique sabendo... Ainda há bilhetes!
Mas lá que hão-de esgotar, lá isso hão-de!... (isto estará bem escrito?)
POR ISSO DESPACHE-SE, IRRA!
(e quanto ao preço, lembre-se... você já apanhou bebedeirões e ressacas por muito mais do que 10 Euros. Caro é fazer uma lipoaspiração ao Fernando Mendes... isso é que é caro... e impossível.)
PMRibeiro
domingo, 25 de maio de 2008
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Carta do Leitor no DN/Madeira de 23 de Maio
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Escreve Miguel Albuquerque no JM de 21 de Maio
Quando se conjuga o talento e o humor o resultado é normalmente sublime. O talento, por vezes propensão inata, exige quase sempre muito trabalho e empenhamento. O humor, arte difícil e a amiúde traiçoeira, exige talento, inteligência e ritmo.
Em cena, no Baltazar Dias, “A História Rapidinha do Funchal” é já um sucesso. Assenta num humor irreverente, numa encenação original, num texto poderoso e hilariante e, sobretudo, no talento dos autores, cuja liberdade em cena lhes permite com frequência o recurso ao improviso.
Depois do sucesso do TEF, e o êxito dos “Miseráveis”, estou certo que “A História Rapidinha” vai cativar o público madeirense. O teatro, na nossa terra, felizmente, está bem e recomenda-se.
Parabéns ao Tiago Goes, ao Nuno Morna, ao Pedro Ribeiro, à Mara Abreu, à Maria Garcês e ao Paulo Lopes.
A última cena é de antologia. Divinal.
Uma peça e, sobretudo, uma acelerada e louca “história” a não perder.
Miguel Albuquerque
segunda-feira, 19 de maio de 2008
in Jornal da Madeira 18 de Maio
Estreou ontem, no palco do Teatro Municipal Baltazar Dias, a “História Rapidinha do Funchal”. Para uma plateia cheia, os actores Tiago Góes Ferreira, Nuno Morna, Pedro Ribeiro, Paulo Lopes, Mara Abreu e Marta Garcês conseguiram, em 90 minutos, fazer aquilo a que se tinham proposto: contar a “história rapidinha do Funchal”. Apresentado pela COM.TEMA, cada actor interpreta nesta peça diversos papéis, perfazendo um total de 30 (hilariantes) personagens em palco. Para além da história do Funchal, o grupo faz ainda uma incursão aos episódios mais marcantes da história de Portugal e do mundo, tendo havido para tal a colaboração técnica do historiador e docente da Universidade da Madeira, Rui Carita. A “História Rapidinha do Funchal” é um texto da autoria Pedro Ribeiro e Nuno Morna que também ficaram encarregues da encenação e figurinos.
Lúcia Mendonça da Silva
O Que os Outros Dizem (2)
domingo, 18 de maio de 2008
in Diario de Notícias de 18 de Maio
Data: 18-05-2008
Poder-se-á dizer que é uma nova visão da história, uma reinterpretação livre dos factos, a liberalização de quinhentos anos de feitos a peça que a Com.Tema apresentou ontem, em estreia, no Baltazar Dias, perante uma plateia lotada, segundo números da bilheteira.
Tiago Góes Ferreira, Nuno Morna, Pedro Ribeiro Mara Abreu, Marta Garcês e Paulo Lopes interpretam em 'História Rapidinha do Funchal' cerca de três dezenas de personagens numa correria desgraçada para percorrer a Madeira, desde a descoberta, até aos dias de hoje, sempre com muito humor e irreverência pelo que nos foi adiantado no guião. É que a história é rápida, mas o DIÁRIO teve de ser mais rápido dado o fecho antecipado da edição.
Na plateia houve quem viesse ver o trabalho da companhia pela primeira vez, como é o caso de Cliff e Eunice Sousa, que ganharam bilhetes através dos patrocinadores e esperavam apenas boas oportunidades para umas gargalhadas. Outros seguem de tão perto o trabalho que muitas vezes apenas uma porta se intromete entre estes e o palco. É o caso de Graça Garcês, a mãe da jovem actriz Marta Garcês, que muitas vezes ouve e ajuda a filha a ensaiar os textos e que ontem esteve na plateia para a estreia. Suspeita como ela própria se afirmou, acredita no talento da filha e apoia uma carreira no teatro, se isso a faz feliz.
Ricardo Campos também está por dentro do trabalho da companhia, porque partilha a rádio com Nuno Morna. Ontem esperava uma versão diferente da história da Madeira que aprendeu na escola. O desejo certamente foi-lhe concedido.
A peça fica em cena até ao final do mês. Os bilhetes custam 10 euros e podem ser adquiridos no local.
Paula Henriques
sábado, 17 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
in Diário de Notícias de 15 de Maio
Será a brincar com coisas sérias que seis actores da COM.TEMA vão dar corpo à comédia 'História Rapidinha do Funchal', que estreia sábado no 'Baltazar Dias'
A dois dias da estreia, intensificam-se os ensaios da nova comédia 'História Rapidinha do Funchal', até porque os diálogos ainda não estão no 'ponto', ou seja, completamente interiorizados. Mas é este tipo de frenesim que a COM.TEMA adora. E isso vê-se no empenho que está a colocar neste novo espectáculo, cuja primeira sessão está marcada para sábado, dia 17 de Maio, às 21h30, no Teatro Municipal Baltazar Dias.
Em palco, seis actores propõem-se a brincar com coisas sérias, já que tudo o que irão contar e aquilo que o público irá ouvir será surreal... ou não... certo é que a História da Madeira será passada a pente fino, particularmente os acontecimentos ligados ao Funchal, ou não estivesse esta peça integrada nas comemorações do quinto centenário da capital madeirense e em ano do Europeu de Futebol.
Com o apoio de mais um actor, Tiago Góes Ferreira, os sempre irreverentes Nuno Morna, Pedro Ribeiro e Paulo Lopes vão contar praticamente toda a História do Funchal, sem sair do palco, ao longo de 90 minutos. A este elenco juntam-se também Mara Abreu e Marta Garcês que participaram em 2007 na comédia 'Comichão Europeia', peça levada ao palco pela COM.TEMA.
Conforme explica a companhia de teatro, no novo espectáculo 'História Rapidinha do Funchal' assenta em pressupostos: acção 'non-stop' em palco a um ritmo frenético sem interrupções (salvo algumas intervenções em filme projectado); os actores estarão quase sempre em palco, nunca se retirando para os bastidores; cada actor interpretará diversas personagens, utilizando adereços básicos para o fazer tendo a peça cerca de 30 personagens; a acção não se limitará ao palco, sendo possível ver os actores nos camarotes ou mesmo na plateia; todos os momentos da história do Funchal retratados em palco são descritos sob um ponto de vista cómico sem desprestígio nem humor barato; e o critério de selecção desses mesmos momentos será também humorístico, embora sejam também ilustrados momentos marcantes da história de Portugal e do mundo. De referir que o texto contou com a colaboração técnica do conhecido historiador reputado: Prof. Dr. Rui Carita da Universidade da Madeira.
A comédia 'História Rapidinha do Funchal' vai estar em cena de 17 a 31 de Maio. Os bilhetes custam 10 euros e estão à venda na bilheteira do 'Baltazar Dias'.
João Filipe Pestana
Promo RTP/Madeira
segunda-feira, 12 de maio de 2008
domingo, 11 de maio de 2008
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Sessões Rapidinha
Aqui ficam as sessões que vamos fazer:
Sábado - 17 de Maio - 21.30h - Estreia
Domingo - 18 de Maio - 21.30h
2ª Feira - 19 de Maio - 21.30h
3ª Feira - 20 de Maio - 21.30h
4ª Feira - 21 de Maio - 21.30h
5ª Feira - 22 de Maio - 17.oo h e 21.30h
6ª Feira - 23 de Maio - 21.30h
Sábado - 24 de Maio - 21.30h
Domingo - 25 de Maio - 17.ooh e 21.30h
2ª Feira - 26 de Maio - 21.30h
3ª Feira - 27 de Maio - 21.30h
4ª Feira - 28 de Maio - 21.30h
5ª Feira - 29 de Maio - 21.30h
6ª Feira - 30 de Maio - 21.30h
Sábado - 31 de Maio - 18.30h
terça-feira, 6 de maio de 2008
Participação no Herman SIC
sábado, 26 de abril de 2008
Ensaios
terça-feira, 22 de abril de 2008
Machim, Lenda ou Realidade (II)
- Sinto-me muito doente... muito! - confessára ella ao esposo; que, por sua vez, experimentava amarguras mui difficeis de descrever.
- Sinto-me morrer lentamente!... Tou farta de rapiçar... Não aguento nada cá dentro...
- Não digas isso, por Deus, que me esmagas o coração!...
- E a tempestade? Acabou? ...
- Está muito diminuída, minha querida Anna. Precinto terra ao longe... ainda à pouco uma gaivota me cagou em cima..."
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Captain's Log - TOMO IV
A viagem vai ser mais curta... mas o que me chateia é as formalidades. Chegar, ancorar, vomitar (que eu enjoo e já não há Vomidrine), dar nome a aquilo... enfim. Ainda por cima o chato do Tristão vem comigo. Tenho saudades daquelas tardes passadas em concursos de arrotos com o Fifinho (Infante D. Henrique)”
...’Tou farto destes gajos... só por causa disso vou obrigá-los a comer coelho hoje outra vez. E quem tá de cozinheiro é o Tristão... eh! eh! eh! Toma!”
Eu não sou esquisito por isso lá se foi queimar aquilo... agora é só esperar que apague!...
quarta-feira, 16 de abril de 2008
In Jornal da Madeira - 16 de Abril de 2008
COM.TEMA estreia peça a 17 de Maio
“A História “Rapidinha” do Funchal” é o nome da próxima comédia da COM.TEMA que será levada ao palco do Teatro Municipal Baltazar Dias de 17 a 31 de Maio. Esta comédia conta com as interpretações de Nuno Morna, Paulo Lopes, Pedro Ribeiro, Tiago Góis Ferreira, Mara Abreu e Marta Garcês.
A COM.TEMA (Companhia de Teatro da Madeira) vai levar à cena um novo espectáculo intitulado “A História “Rapidinha” do Funchal”, com textos de Pedro Ribeiro e de Nuno Morna, e que será apresentada de 17 a 31 de Maio no Teatro Municipal Baltazar Dias.
Com a ajuda de mais um actor, o jovem Tiago Goes Ferreira (apresentador do programa “Irreverências” da RTP-M), Nuno Morna, Pedro Ribeiro e Nuno Lopes vão contar praticamente toda a “história” do Funchal, sem sair do palco, ao longo de cerca de 90 minutos. A este elenco juntam-se também Mara Abreu e Marta Garcês que tiveram uma boa prestação em “Comichão Europeia”, a peça estreada pela COM.TEMA no ano transacto.
“História “Rapidinha” do Funchal”, refere Nuno Morna, é «uma comédia absurda. Tudo o que ali se ouve é perfeitamente irreal... ou não. E é desta cidade que amamos que vamos falar. À nossa maneira. Como sabemos bem-fazer.
Cada actor interpreta diversas personagens (30 no total), utilizando adereços básicos.
Com mais uma estreia, a COM.TEMA continua a pretender afirmar-se com o seu Teatro apoiado na modernidade, tendo por isso iniciado a sua actividade há sete anos, apresentando em 2002 uma produção de enorme impacto visual “Sax”, nomeada para o Prémio Nacional de Cenografia. Seguiram-se as peças “Vou-te Bater!” (2003), “Vou-te Bater... Outra Vez!” (2004), “Choque Tecnológico” (2005), Vou-te Bater!...O Regresso!” (2006) e “Comichão Europeia” (2007). Agora, a companhia de teatro, criada por Nuno Morna, promete provocar ainda mais gargalhadas com "A História "Rapidinha" do Funchal".
In Diário de Notícias Madeira - 13 Fevereiro 2008
O espectáculo 'história rapidinha do funchal' estreia no dia 17
Data: 13-02-2008
Retratar em palco os principais momentos da história do Funchal sob um ponto de vista cómico sem desprestígio ou humor barato é a principal meta da nova comédia que estreia no dia 17 de Maio, no Teatro Municipal Baltazar Dias.
Chama-se 'História Rapidinha do Funchal' e é o nome do novo espectáculo da autoria da COM.TEMA - Companhia de Teatro da Madeira que juntará em palco quatro actores - Pedro Ribeiro, Nuno Morna, Paulo Lopes e o estreante Tiago Goes Ferreira -, cujo argumento conta com a colaboração técnica do conhecido historiador e professor doutor Rui Carita.
Interacção com o público
Acção 'non-stop' em palco a um ritmo frenético, intercalada por projecções de filmes: os quatro intérpretes estarão sempre em palco, nunca se retirando para os bastidores; cada actor fará diversas personagens (cerca de 30), utilizando adereços básicos para o fazer; a acção não se limitará ao palco, sendo possível ver, inclusive, os actores nos camarotes e na plateia.
"Entre os momentos ao vivo no palco, resumos 'rapidinhos' da história mundial e várias personagens da actualidade semeadas no meio do passado, a 'História Rapidinha do Funchal' vai dedicar-se a ilustrar vários momentos significativos e satirizáveis da história da cidade", explicou Nuno Morna, também responsável pela COM.TEMA. "Como termo de comparação, serão projectadas também excitantes imagens sobre a estonteante evolução do Porto Santo ao longo dos anos", acrescentou.
De Zarco e Colombo ao Açúcar
A lista dos momentos inclui diversos temas, entre os quais: 'Madeira A.Z. (Antes de Zarco - A Pré-história da Madeira)', 'Porto Santo A.Z.', 'A Chegada dos Navegadores ao Funchal' (e se tivessem desembarcado noutro local da ilha; reflexões sobre a origem do nome Madeira), '15 Anos A Arder (A história da grande queimada)', 'Porto Santo no Século XV', 'Colombo na Madeira' (onde se abordará a possibilidade do navegador ser alentejano, hipótese defendida por Manoel de Oliveira no seu mais recente filme e desse 'alentejanismo' ter sido disseminado particularmente por Cuba e Porto Santo) e 'O Desenvolvimento da Agricultura em Socalcos e o Início do Ciclo do Açúcar'.
"O critério de selecção desses mesmos momentos será também humorístico, embora sejam também retratados momentos marcantes da história de Portugal e do Mundo", adiantou.
Outros temas abordados serão 'A Invenção da Poncha', 'Os ingleses, o Vinho e o Século XVIII', 'O Fenómeno da Emigração e o Início da Diáspora Madeirense (Venezuela, África do Sul e Havai)', 'A Fundação dos 3 Grandes da Madeira', etc.
A comédia vai estar em cena até ao dia 31 de Maio, no Teatro Municipal Baltazar Dias.
Seis anos de actividade
"A COM.TEMA pretende mais uma vez apresentar um produto de produção e execução regional, mostrando assim a qualidade de quem trabalha nesta área de intervenção, dignificando a cultura da Madeira".
"A COM.TEMA pretende afirmar o seu teatro apoiado na modernidade, tendo por isso iniciado a sua actividade há seis anos, estreando em 2002 uma produção de enorme impacto visual: 'Sax... Ou As Coisas Que Eles Dizem', que esteve nomeada para o Prémio Nacional de Cenografia".
"Elegendo como área de intervenção o teatro da banalidade e do dia-a-dia, entende a COM.TEMA que o teatro da Região tem condições para se afirmar no panorama nacional como um dos melhores e mais produtivos de todo o país".
João Filipe Pestana
domingo, 13 de abril de 2008
Machim, Lenda ou Realidade (I)
Ele era saraus atrás de saraus até que o velho escolhe o chaço que pretendia casar com a filha. Tratava-se do duque de Walingford, um canastrão mal amanhado mas cheio de guita que sempre que botava o olho na esbelta donzela todo se babava.
Um belo dia a mãe de Ana, pois era esse o nome da miúda, chamou-a a um canto e pergunta-lhe:
- Creio que amas, minha filha!
- Minha mãe? – respondeu Ana encostando sua loura melena ao peito farto da sua progenitora.
- Para que me occultas um sentimento que revelas nas tuas próprias palavras, e que os teus olhos ajudam a denunciar? Abre o teu peito à tua mãe amiga, e conta com o meu auxílio que nunca te foi vedado…
- É verdade mãe… eu amo outro!
- E seu nome?
- Roberto Machim… garboso fidalgo… macho como nenhum!
- Pois bem occulta o mais possível essas relações honestas com o jovem bretão e aguardemos ensejo próprio de revelar a teu pae as tuas inclinações…
E assim fizeram.
Machim também já tinha confessado os seus amores a um primo. Enchia-lhe o olho a bela rapariga e sempre que com ela falava sentia-lhe o peito a arfar profundamente como que cheio de desejo.
É assim que o macho Machim vai falar com o pai de sua amada, que logo lhe pergunta pelo seu extracto bancário. E foi aí que a porca torceu o rabo uma vez que Roberto era um teso do caraças que nem crédito tinha para comprar um ferro de engomar na Rádio Popular para começar a pagar só em Agosto.
Mas cada vez que via Ana e esta arfava convulsivamente perdia a cabeça e foi assim que, um belo dia, decide raptar Ana d’Arfet e com ela fugir.
Um dia em que toda a família estava a jantar com os amigos junto à piscina do hotel onde passavam umas férias e estando já Ana na cama mesmo sendo só nove horas, Roberto entrou-lhe pelo quarto e raptou-a, com ela fugindo para a marina de Mourish Village onde roubou um barco e se fez ao mar.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Captain’s Log – TOMO III
No último episódio, Zarco estava prestes a ser assado pela própria tripulação quando descobriram Terra... Depois de 10 dias de folga na estância balnear do Porto Santo, os nossos bravos heróis preparam-se para, de novo, encetar uma aventura rumo ao desconhecido.
11/11/1419 – Data estelar 1, 2, 3, DE OLIVEIRA, 4
“Decidi chamar a este sítio Porto Santo. Em primeiro lugar porque é um Porto... segundo, porque apareceu já depois de termos rezado aos nossos santinhos todos. Terceiro, porque a tripulação assim o exigiu. Por minha vontade tinha ficado Ilha Zarcarolhas. Disseram que eu era um arrogante e um egocêntrico... Sou mas é um incompreendido.”
18/11/1419 – Data estelar 7 FIGO, 13 EUSÉBIO, 21 NUNO GOMES, 17 CRISTIANO RONALDO
“Já lá vão 17 dias desde que viemos aqui parar e nem sinal do Club Med... Estou triste. Sacana do Fifinho (Infante D. Henrique) deve estar no Hotel da Quinta do Lago neste momento... Também não faz mal! A praia aqui é fixe e há muito que beber e comer. O Perestrello largou aqui uns coelhos... Amanhã vamos apanhar umas ondas!”
21/11/1419 – Data estelar 6, 5, 4, 3, 2, 1 descolagem!
“Deu mau resultado ir apanhar umas ondas. Devia ter tido juízo... desde que perdi um olho já não consigo ter uma boa noção das distâncias e das direcções. Estava a surfar um vagalho de 2 metros e não me apercebi que estava a ir contra o Ilhéu do Ferro.
01/12/1419 – Data estelar “PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO 44-32-vv, POR FAVOR DIRIJA-SE À RECEPÇÃO”
“Só hoje saí da enfermaria! A tripulação está toda dormente... Este sítio é bom é para o descanso, mas a malta tem objectivos a cumprir. Não mudaram o nome do ilhéu... Estou triste. O Tristão Vaz disse-me que há Terra mais para oeste daqui da praia... Eu já tinha reparado, não 'tou é para saír daqui... Os coelhos do Perestrello andam por todo o lado... A tripulação está farta de coelho guisado... Também são uns chatos, porra! Amanhã levam com sopa de verme para matar saudades.”
08/12/1419 – DATA ESTELAR 9x9, 81, 7 MACACOS E TU ÉS UM!
“O chato do Tristão Vaz já está farto de me partir a cabeça com a história da Ilha Grande que há aqui ao lado. Eu já lhe disse p'ra ter calma mas ele veio-me com tretas que eu é que sou o líder, e tenho de dar o exemplo, e tenho que ter iniciativa e ir até lá e o caraças...
(CONTINUA)
PMRibeiro
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Em Busca do Curral Encantado (II)
Muitos de vocês questionam as origens de alguns super heróis. O homem aranha, que foi picado por uma aranha e desatou a saltar pelos prédios e a incomodar todo a vizinhança. O Super-Homem, que veio do planeta Krypton e voava, voava, voava que nem o Fernão Capelo Gaivota. E o Batman? Alguém sabe? Pois bem meus amigos, o Batman veio do CURRAL! Não acreditam?
Recordo que durante o ataque dos piratas franceses à Madeira no séc. XVI, as freiras do Convento de Santa Clara fugiram para um curral. Como é que as freiras, coitadinhas, chegaram lá sozinhas? Ajuda divina? Naaaa… Desta vez essa não pega! Só vejo uma explicação possível. Não eram freiras vulgares…. MAS SIM SUPER FREIRAS com SUPER PODERES!
Eis que subiram, subiram e subiram até o cimo das montanhas. E depois (ali como quem vai para a Eira do Serrado) planaram disfarçadamente na penumbra, com os seus hábitos escuros e toucados voadores até ao Curral tão desejado!
E deste poderoso curral encantado, habitado por freiras voadoras, pastores famintos e escravos injustiçados nasce BATMAN (no Curral conhecido como o destemido Bate-me), o homem morcego!
Não perca o próximo BATE-ME e as freiras voadoras, num cinema perto de si!
terça-feira, 1 de abril de 2008
Duas razões para Zarco e Vaz Teixeira estarem no 1º lugar do Ranking Regional dos Descobridores mais toscos de sempre.
1º Razão: Pelo nome dado à ilha “Porto Santo” - revela IMENSA criatividade…
Após largas temporadas perdidos no mar…eis que se avista um ponto no meio do oceano!
Zarco: Olha Tristão...terra à vistaaaaaaa!
Tristão:: Estamos salvos!!!!
Zarco: Temos de Baptizá-la… hum… vejo muita areia… podíamos chamá-la de… Ilha … hum…Areieta
Tripulantes: Não…
Vaz Teixeira: Não me parece… olha tem algumas palmeiras:
Zarco: Palmeireta?
Tripulantes: Não…
Zarco: Palmeirosa?
Tripulantes: Não….
Zarco larga um atchim daqueles em que salta ranho para todo o lado: ATCHIMMMMMMMMM!
Tripulação: SANTO!
Zarco e Vaz Teixeira: Boa ideia marujos!
Zarco: Santo será…Porto Santo!
E Porto santo ficou.
Escusado será dizer que usaram a mesma estratégia aquando da descoberta da madeira.
A primeira Ilha descoberta foi o Porto santo no ano de 1419… e quer dizer... quem é bronco o suficiente para só um ano depois descobrir a Madeira?!!!
Convenhamos… a Madeira é uma pulga no meio do pelo de 1000 cães juntos, mas o Porto Santo é um peido de uma pulga no meio de 1000 cães juntos.
Saudações
M&M
segunda-feira, 31 de março de 2008
Madeirense é Língua... não é só sotaque! (I)
Depois de um dia de trabalho a xulipa obrigava a que todos fugissem de mim. Só me apetecia beber uma vinhosca com laranjada pra ver se dava uma vergalhada no cansaço. O vasolão do empregado da tasca disse que o dia lhe tinha corrido de feição.
Saí porta fora e fui para casa comer sopa de tapadoira que a mulher tinha feito pró almoço.
Fiquei a sismar o resto do dia. Aquele seringão do mamado não tinha serventia nenhuma. Se sismava com uma coisa ele era só modilhos e coisa.
No próximo fim-de-semana vou até à cidade ver se arranjo um seirão. Ando cá com um secume...
Não me importa com a resonda da mulher pois tou mesmo carecido de molhar o pincel.
sexta-feira, 28 de março de 2008
Captain's Log - TOMO II
13/10/1419 – Data estelar 9023-035 Lisboa CODEX
“Não há maneira de encontrar o Clube Med. O Riquito (D. Henrique) disse que não tem nada que enganar e que se estivesse perdido perguntasse. A tripulação está borrada de medo...
...e de desinteria também. Ementa do dia: sopa de verme, sola cozida, musgo do casco. Sobremesa: um comprimido de Imodium por cada marinheiro.”
20/10/1419 – Data estelar 0641 222 222 mi liga vai!
“Onde está a farmácia de serviço quando precisamos dela?!
Acabou-se o Imodium a bordo. Pivete!”
22/10/1419 – Data estelar 2 12 21 34 40 45 Suplementar 19
“Acabou-se-me o Vomidrine! Desespero!...”
30/10/1419 – Data estelar Decreto Lei 34/12 Aprovado pela portaria de 22/10/1989
“A Tripulação já está farta da sopa de verme... o Tristão Vaz está de tal maneira que parece a Amy Winehouse na ressaca do ano novo!... Hoje um marujo disse-me que me ia rasgar o outro olho de uma maneira que eu continuasse a ver... Não percebi. Mas acho que eles estão a ficar hostis. O Riquito deve estar a beber uma mini em Sagres. Porco!”
01/11/1419 – DATA ESTELAR 68952; 3000 CONTOS!
“A tripulação acendeu uma fogueira e quer assar-me... O Tristão Vaz tentou defender-me mas o máximo que conseguiu foi vomitar para cima de um deles... é o fim... E eu que só queria umas férias... Espera! TERRA?! TERRRRRRAAAAAA!...”
(CONTINUA)
PMRibeiro
quinta-feira, 27 de março de 2008
Em Busca do Curral Encantado (1)
Inicialmente o Curral era um centro de pastagens, frequentado unicamente por pastores de vida pacata e por alguns escravos e foragidos, que devido à difícil acessibilidade, ali encontraram o refúgio perfeito.
E estava tudo calmo e tranquilo, quando senão: ZÁS! Chegaram as freiras! Tudo mudou: de curral das cabras passou a curral das freiras (para grande alegria dos escravos mas profunda tristeza dos pastores) e alteraram-se alguns hábitos: missas às 7h e às 19h, sessões de catequese, a telenovela, orações para isto e aquilo e os escravos ficaram sem tempo para as jolas, para o futebol e os coitados dos pastores para as suas cabrinhas!
Agora, porquê o curral? Podiam ter ido para as desertas com os lobos ou para o poiso apanhar frio e fazer poncha… Agora o curral? PORQUÊ? Não era paz, meditação e sossego que procuravam? Como o fazer, com perigosos escravos, criminosos e principalmente pastores sedentos e enraivecidos, com saudades das suas cabrinhas, a circundarem o território? Alguém por acaso perguntou aos pobres coitados se preferiam freiras a pastar no seu quintal. Ainda para mais freiras devotas, enclausuradas pela sua fé e ordem religiosa, sem pêlo e com vontade própria. Se elas ainda berrassem? Logo o curral... PORQUÊ?
Instaurou-se a primeira grande batalha no Curral. Foi um verdadeiro duelo de titãs: Freiras contra Pastores! Estes últimos jogaram baixo e invocaram a aparição dos 3 pastorinhos, mas as freiras tinham um segredo por revelar…!
terça-feira, 25 de março de 2008
Captain's Log - TOMO I
João Gonçalves Zarco, acaba de perder um olho na campanha pela conquista de Ceuta. Mete baixa e tem direito a umas férias. O resto que aqui segue, é a transcrição fiel do seu diário de bordo.
É com todo o orgulho que o Blog História Rapidinha do Funchal apresenta:
A Reconstituição do Diário de Bordo do Capitão Zarco.
12/09/1419 – Data estelar PME345920
“Estou farto de Ceuta... terra mais chata esta! Calor do carago, piolhos nas barbas e nem uma loja da multiópticas num raio de 300 Km para me concertar o olho......E sempre que quero dormir uma sesta ao fim da tarde, lá vai um sacana de um gajo berrar para uma torre, ou o caraças!
O Infas (D. Henrique) quer falar comigo amanhã... espero que não me mande marear...
Detesto barcos.”
14/09/1419 – Data estelar KJE32523346
“Boa notícia... O Infas (D. Henrique) mandou-me de férias.
Má notícia... Mandou-me de barco...
Notícia mais ou menos... diz que há um Club Med no meio do Atlântico que está mesmo para inaugurar. É só passar por lá! Não conheço nada daquilo... mas estou mesmo farto de Ceuta... lá vai o gajo começar a berrar outra vez.
Partimos amanhã... vou à Farmácia arranjar Vomidrine.”
02/10/1419 – Data estelar PPD PSD 09348230
“O Atlântico é mau como as cobras... vagalhos de 4 metros de altura, frio de rachar... A barcaça onde estou mal se aguenta... ainda há um mês de viagem pela frente e a comida já acabou... quem é que me mandou fazer um churrasco a bordo no dia em que partimos!... Se bem que aquela picanha estava à maneira...
Boa notícia: perdi finalmente algum peso... má Notícia: O Tristão Vaz acaba de atirar os nossos chapéus de sol e as geladeiras borda fora para aliviar carga.
Estou lixado... Se apanho o Fifi (Henrique) arranco-lhe o bigode à dentada!”
(CONTINUA)
PMRibeiro
segunda-feira, 24 de março de 2008
Salazar
sexta-feira, 21 de março de 2008
Do Porto Santo
Reconheço que o final do último artigo não honra a fina estirpe do portosantense. Apenas fiz fé nas piadas que os Funchalenses contam. Mas até para estes convém referir que, piadas à parte, os portosantenses estão, provavelmente, entre os povos europeus que mais sofreram pelo seu território em toda a história. Não desistiram. E por isso hoje têm a ilha que, mesmo quando gozamos, admiramos.
Desde a aridez às fomes e invasões de corsários e piratas, os portosantenses tiveram de comer o pão que o diabo amassou praticamente ao longo de 5 séculos. Só mesmo a partir do séc. XX o país começa a cuidar a sério da Ilha Dourada.
Por isso honra lhes seja feita... que até com os coelhos tiveram azar.
É verdade. Reza a história que, chegado à ilha para a colonizar, Bartolomeu Perestrello achou por bem nela soltar coelhos que se reproduziram muito para lá do desejável, sendo forçado por isso a sair dali apenas 2 anos volvidos.Tal é narrado na crónica “Saudades da Terra” de 1590 por Gaspar Frutuoso, aqui transcrita na versão Integral Omega 3 sem côdea:
“E porque os coelhos não deixavam criar erva verde na Ilha, que a não comessem, e com paus e às mãos os matavam sem os poderem desinçar, e porque os coelhos tudo deixavam cagado e fedorento e que se juntavam em bandos para assaltar pessoas e lhes batiam e exigiam avultados pagamentos em cenouras e em revistas da Playboy. E porque o Capitão Donatário havia guisado 3 de seus companheiros a ele juraram vingança, e pondo-se de armas uma multidão deles, logo vieram monte abaixo em motas Harley Davidson que entretanto houveram inventado... e dois deles com uma semi-automática e uma carabina de canos cerrados assaltavam caixas multibanco e gasolineiras e puseram para correr Perestrello e os seus.E assim se viram os coelhos donos da ilha durante largos anos, até que todos pereceram na praia à mercê do sol de verão por não usarem protector solar.E fez então Perestrello a festa primeira do Coelho Grelhado e houve grande regozijo, e alegria, e poncha, e Madeira meio-doce, e o conjunto musical Galáxia que já naquele tempo animava tais festividades.”
Camões
Sabe-se pouco da sua infância, mas ao que parece descende de umas malucas galegas que vieram por aí abaixo em procura de melhor sorte.
Andou a estudar em Coimbra mas não há disso registos. Penso que aquilo era só fados e guitarradas.
Não é por acaso que o encontramos em Ceuta, que naquele tempo era assim a modos como umas Canárias: tudo maluco aos saltos nas raves com os melhores DJ's do mundo. Tudo a pastilhar... aspirinas que era o que se usava na altura.
Depois de muita loucura, e já um pouco farto de "house & techno", volta para Lisboa onde anda à porrada com um tal de Gonçalo Borges que trabalhava para o governo. Apanhou oito meses de choldra para ver se ganhava juízo.
Depressa se fartou de Lisboa e decide partir para a Índia, a verdadeira porque na altura andava na Europa uma confusão do caraças por causa da Índia falsa que o Colombo tinha inventado. Tinha ouvido dizer que em Goa as praias era curtidas e havia cítaras e coqueiros e miúdas e tal.
É então que entra na sua fase hippie. Cool & slow. Começa a curtir sonetos que era uma coisa que batia mas não muito. Ainda andou pelas redondilhas mas ficava mal disposto. Mas aquilo que ele curtia mesmo era poemas épicos. Era quase como sexo tântrico, daquele sexo que dura oito horas mas inclui jantar com os amigos e uma escapadinha até ao cinema.
Em volta da figura de Camões foram também construídos uma série de mitos. Um deles tem a ver com o facto de ele ser zarolho. É que o homem não perdeu a vista em Ceuta. Aquilo foi o abichanado do D. Sebastião que lhe queria o olho e vai daí o Camões arrancou um e deu-lho. E foi assim...
E perguntam vocês: mas o que é que este gajo teve a ver com a Madeira?
Teve sim senhor! Por causa da Ilha dos Amores que não é nem mais do que a Madeira!
Em Goa o Camões ouviu dizer que os melhores DJ's do mundo estavam sempre no Funchal e como ele já estava um pouco farto daquilo decidiu vir para cá.
Eu acho é que o homem deve ter cá chegado com uma moca do caraças. Ele via por entre os ramos das árvores as cores dos tecidos das vestes das ninfas, as quais deliberadamente iam-se deixando alcançar. Outras eram surpreendidas no banho e corriam nuas por entre o mato, enquanto algumas jovens entravam vestidas na água. Elas não fugiam e deixavam-se cair aos pés dos seus perseguidores, tudo em pelota. Eu confesso-vos que desde o meu 9º ano que ando por aí à procura das ninfas descascadas aos saltos de árvore em árvore e nada...
Por isso já sabem: nada de consumir Lusíadas que dá uma "ganda" taulada e depois um gajo fica todo "trólóló".
PS: Outra das provas de que o Camões esteve aqui tem a ver com o facto de nas fotografias ele aparecer sempre com folhas de louro no cabelo... que era porque ele gostava muito de espetada!
quinta-feira, 20 de março de 2008
Do nome Madeira
Mas realmente esta minha constatação tem razão de ser: a MADEIRA merecia um nome mais bonito! Olha-se para a Ilha e dá a sensação que merecia um nome mais na moda, mais sonante... algo que não fosse sinónimo de Tronco, ou Pau, ou aparentado com Mobília de Quarto.
Sinceramente... o pessoal habituou-se. E dizer Madeirense até tem a sua graça. Mas convenhamos! Os descobridores não tinham era imaginação nenhuma... Chegando a um lugar, davam-lhe o nome que desse mais jeito.
“Açores”... porquê? –“Ah e tal! Havia lá uns Açores”...
“Ilha da Páscoa”... porquê? – “Ah... tipo! Porque era Páscoa!”
“América”... porquê? – “O gajo que descobriu o Continente chama-se Américo.”
“Então e o Colombo?” – “Ainda está em Cuba a pensar que aquilo é Japão!”.
E então se o gajo que descobriu a América se chamasse Chico?... Tínhamos hoje em dia os Estados Unidos da Chica? A Chica do Sul, a Chica do Norte, a Chica Central?... O Chican Dream?! O Chican Beauty e o Chican McNugget?!
Zarco estava mal disposto da viagem e desesperado para pôr pé em Terra Firme. Baptizou a Ilha sem qualquer espécie de processo criativo. E isso está mal.
“Que nome vamos dar a isto, chefe?!”
“Eh pá? Tem gente?”
“Não!”
“Tem animais?!”
“Não consigo ver!”
“E árvores tem?!”
“Montes delas”
“Pronto, chama-lhe Madeira. Agora dá-me um saco para o enjôo!”
Os nomes destas terras foram dados de uma forma tremendamente aleatória. E até pouco coerente. Pela lógica subjacente ao nome “Madeira” o mais certo seria o “Porto Santo” chamar-se “Ilha da Areia”. Mas não...
Até chamaram a atenção do Infante D. Henrique para essa incoerência: uma Ilha muito mais pequena tinha um nome muito mais civilizado... Consta que, face a esta constatação, O Infante terá retorquido: “Tem um nome mais civilizado?! ‘Tá bem! Espera só até ver o povão que lá vou meter!”
Pensai, Comentai e Reflectai... Reflectid... Reflectrizai... Reflec (Dasse! Como é que isto se escreve...)
PM Ribeiro
O Infante
Era um homem assim a modos que abichanado que segundo reza a história morreu virgem.
Quando era miúdo o pai, um tal de D. João a quem chamavam o primeiro porque parece que depois ia haver um segundo, pô-lo de castigo e no Natal não lhe ofereceu um barco telecomandado. O puto ficou possesso e prometeu a si mesmo que quando fosse grande ia ter muitos barquinhos.
Quando fez 16 anos ia quase todos os dias brincar com barcos de papel com o vizinho do segundo esquerdo para a lagoa que fica ao pé da Torre de Belém.
Aos 18 anos acabou o 12º ano e foi na viagem de finalistas até Ceuta. Adorou. As gajas andavam tapadas até aos pés e não chateavam e os gajos vestiam túnicas sem nada por baixo e sapatos bicudos. Nos bares e discotecas as meninas não podiam entrar e bebia-se muito chá de menta.
Falou tanto da viagem que o pai decidiu ir lá de férias com a família toda. O irmão de Henrique, Fernando, gostou tanto daquilo que ficou por lá até morrer.
No regresso o nosso protagonista descobriu o Algarve onde já morava o Cliff Richard.
Um dia a passear encontrou a ponta... de Sagres e achou que dali para a frente devia haver mais qualquer coisa para além de dragões.
Começou então a mandar construir barcos e a convidar os amigos para uns cruzeiros por ali abaixo. Mas todo o cruzeiro que se preze tem que ter escalas. Então foi preciso encontrar uns sítios porreiros para o pessoal ir a terra e fazer umas excursões pré-pagas.
E é assim que começam os descobrimentos.
quarta-feira, 19 de março de 2008
A Primeira
Como é que um zarolho descobre um bocado de terra no meio do mar?
Porque é que no ataque dos piratas franceses as freiras de Sta. Clara fugiram para um curral?
Era Colombo genovês ou portosantense?
Estava Sissi muito doente ou foi a primeira turista a vir ao Funchal em busca de divertimento?
Qual a verdadeira data da descoberta da Madeira?
Sabia que o Funchal esteve 69 (é verdade 69) anos a arder?
Isto e muito mais pode ser encontrado em "A História Rapidinha do Funchal", a última loucura da COM.TEMA a estrear a 17 de Maio no Baltazar Dias.
Neste blog encontrará todos os pormenores sórdidos desta cidade que amamos e que comemora agora 500 anos.