terça-feira, 22 de abril de 2008

Machim, Lenda ou Realidade (II)

Brasão de Armas de Roberto Machim


Deitaram-se ao mar num qualquer dia do ano de 1346. A bordo da pequena embarcação que os transportava Arfet continuava a arfar com a presença do macho Machim.

Tudo decorria com normalidade. O bom tempo bafejava o casal de pombinhos que se devoravam avidamente sempre que podiam (pelo menos enquanto os arfanços de Ana o permitiam).

O seu desejo era o de desembarcar ali para os lados de Ibiza e casar ao pôr-do-sol numa praia ao som de uma festa tipo Buddha-Bar.

Ao passarem pelo Algarve os arfanços de Arfet acordaram Cliff Richard que logo lhes rogou uma praga.

Caiu brutal tempestade sobre a pequena barca. Não havia GPS que lhes valesse... e assim ficam perdidos em pleno Mar-Oceano dependendo da fúria de Neptuno que tinha acordado mal disposto.

É possível ler em documentos da época: "Anna d'Arfet - n'um extremo desalento encostara se ao seio de Roberto Machim, e assim passára os dias n'uma espécie de modôrra, de que despertava tão somente para ligeiros repastos.
- Sinto-me muito doente... muito! - confessára ella ao esposo; que, por sua vez, experimentava amarguras mui difficeis de descrever.
- Que sentes, querida amiga? Já quase não te sinto arfar...
- Sinto-me morrer lentamente!... Tou farta de rapiçar... Não aguento nada cá dentro...
- Não digas isso, por Deus, que me esmagas o coração!...
- E a tempestade? Acabou? ...
- Está muito diminuída, minha querida Anna. Precinto terra ao longe... ainda à pouco uma gaivota me cagou em cima..."

(continua)

1 comentário:

Bilhardar disse...

com uma gaja a arfar assim... até eu fugia!