segunda-feira, 31 de março de 2008

Madeirense é Língua... não é só sotaque! (I)


Depois de um dia de trabalho a xulipa obrigava a que todos fugissem de mim. Só me apetecia beber uma vinhosca com laranjada pra ver se dava uma vergalhada no cansaço. O vasolão do empregado da tasca disse que o dia lhe tinha corrido de feição.

Eu já andava há uns dia a ficar meio variado com o triponço. Foi aí que entrou o bubum todo trupezupe. Levou logo uma trepa pois tinha ficado a secar o dia inteiro. Fez-me aquele trejeito com a boca e mandou-me à merda.

Saí porta fora e fui para casa comer sopa de tapadoira que a mulher tinha feito pró almoço.

Fiquei a sismar o resto do dia. Aquele seringão do mamado não tinha serventia nenhuma. Se sismava com uma coisa ele era só modilhos e coisa.

No próximo fim-de-semana vou até à cidade ver se arranjo um seirão. Ando cá com um secume...

Não me importa com a resonda da mulher pois tou mesmo carecido de molhar o pincel.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Captain's Log - TOMO II


No último episódio, tínhamos ficado na página do diário de Gonçalves Zarco em que ele jurava arrancar o bigode do Infante D. Henrique à dentada enquanto passava agruras indescritíveis contra a fúria do Atlântico, em busca do lendário Club Med do Porto Santo...

13/10/1419 – Data estelar 9023-035 Lisboa CODEX
“Não há maneira de encontrar o Clube Med. O Riquito (D. Henrique) disse que não tem nada que enganar e que se estivesse perdido perguntasse. A tripulação está borrada de medo...
...e de desinteria também. Ementa do dia: sopa de verme, sola cozida, musgo do casco. Sobremesa: um comprimido de Imodium por cada marinheiro.”

20/10/1419 – Data estelar 0641 222 222 mi liga vai!
“Onde está a farmácia de serviço quando precisamos dela?!
Acabou-se o Imodium a bordo. Pivete!”

22/10/1419 – Data estelar 2 12 21 34 40 45 Suplementar 19
“Acabou-se-me o Vomidrine! Desespero!...”

30/10/1419 – Data estelar Decreto Lei 34/12 Aprovado pela portaria de 22/10/1989
“A Tripulação já está farta da sopa de verme... o Tristão Vaz está de tal maneira que parece a Amy Winehouse na ressaca do ano novo!... Hoje um marujo disse-me que me ia rasgar o outro olho de uma maneira que eu continuasse a ver... Não percebi. Mas acho que eles estão a ficar hostis. O Riquito deve estar a beber uma mini em Sagres. Porco!”

01/11/1419 – DATA ESTELAR 68952; 3000 CONTOS!
“A tripulação acendeu uma fogueira e quer assar-me... O Tristão Vaz tentou defender-me mas o máximo que conseguiu foi vomitar para cima de um deles... é o fim... E eu que só queria umas férias... Espera! TERRA?! TERRRRRRAAAAAA!...”

(CONTINUA)

PMRibeiro

quinta-feira, 27 de março de 2008

Em Busca do Curral Encantado (1)

Durante o ataque dos piratas franceses à Madeira no séc. XVI, as freiras do Convento de Santa Clara fugiram para um curral, hoje imortalizado como Curral das Freiras. Este é um daqueles casos da história caricatos, que mexe comigo e deixa-me algumas dúvidas. Nesse sentido, decidi partilhar convosco a minha tese sobre este intrigante momento da história, a qual intitulei de Em Busca do Curral Encantado. Deixo-vos aqui o primeiro capitulo…

Inicialmente o Curral era um centro de pastagens, frequentado unicamente por pastores de vida pacata e por alguns escravos e foragidos, que devido à difícil acessibilidade, ali encontraram o refúgio perfeito.

E estava tudo calmo e tranquilo, quando senão: ZÁS! Chegaram as freiras! Tudo mudou: de curral das cabras passou a curral das freiras (para grande alegria dos escravos mas profunda tristeza dos pastores) e alteraram-se alguns hábitos: missas às 7h e às 19h, sessões de catequese, a telenovela, orações para isto e aquilo e os escravos ficaram sem tempo para as jolas, para o futebol e os coitados dos pastores para as suas cabrinhas!

Agora, porquê o curral? Podiam ter ido para as desertas com os lobos ou para o poiso apanhar frio e fazer poncha… Agora o curral? PORQUÊ? Não era paz, meditação e sossego que procuravam? Como o fazer, com perigosos escravos, criminosos e principalmente pastores sedentos e enraivecidos, com saudades das suas cabrinhas, a circundarem o território? Alguém por acaso perguntou aos pobres coitados se preferiam freiras a pastar no seu quintal. Ainda para mais freiras devotas, enclausuradas pela sua fé e ordem religiosa, sem pêlo e com vontade própria. Se elas ainda berrassem? Logo o curral... PORQUÊ?

Instaurou-se a primeira grande batalha no Curral. Foi um verdadeiro duelo de titãs: Freiras contra Pastores! Estes últimos jogaram baixo e invocaram a aparição dos 3 pastorinhos, mas as freiras tinham um segredo por revelar…!
(continua...)

terça-feira, 25 de março de 2008

Captain's Log - TOMO I




Estamos no ano da Graça de 1419.

João Gonçalves Zarco, acaba de perder um olho na campanha pela conquista de Ceuta. Mete baixa e tem direito a umas férias. O resto que aqui segue, é a transcrição fiel do seu diário de bordo.
É com todo o orgulho que o Blog História Rapidinha do Funchal apresenta:
A Reconstituição do Diário de Bordo do Capitão Zarco.


12/09/1419 – Data estelar PME345920
“Estou farto de Ceuta... terra mais chata esta! Calor do carago, piolhos nas barbas e nem uma loja da multiópticas num raio de 300 Km para me concertar o olho......E sempre que quero dormir uma sesta ao fim da tarde, lá vai um sacana de um gajo berrar para uma torre, ou o caraças!

O Infas (D. Henrique) quer falar comigo amanhã... espero que não me mande marear...
Detesto barcos.”


14/09/1419 – Data estelar KJE32523346
“Boa notícia... O Infas (D. Henrique) mandou-me de férias.
Má notícia... Mandou-me de barco...
Notícia mais ou menos... diz que há um Club Med no meio do Atlântico que está mesmo para inaugurar. É só passar por lá! Não conheço nada daquilo... mas estou mesmo farto de Ceuta... lá vai o gajo começar a berrar outra vez.
Partimos amanhã... vou à Farmácia arranjar Vomidrine.”


02/10/1419 – Data estelar PPD PSD 09348230
“O Atlântico é mau como as cobras... vagalhos de 4 metros de altura, frio de rachar... A barcaça onde estou mal se aguenta... ainda há um mês de viagem pela frente e a comida já acabou... quem é que me mandou fazer um churrasco a bordo no dia em que partimos!... Se bem que aquela picanha estava à maneira...

Boa notícia: perdi finalmente algum peso... má Notícia: O Tristão Vaz acaba de atirar os nossos chapéus de sol e as geladeiras borda fora para aliviar carga.

Estou lixado... Se apanho o Fifi (Henrique) arranco-lhe o bigode à dentada!”


(CONTINUA)
PMRibeiro

segunda-feira, 24 de março de 2008

Salazar

Deixem já que vos diga que acho este gajo o "pior de todos os portugueses!". Salazar faz-me logo pensar em bolor, em tontice e em gente que guarda o dinheiro debaixo do colchão da cama.

Uma das coisas que mais confusão me faz em relação à somítica figura era o seu ódio à Madeira e aos madeirenses. Por cá pagávamos mais impostos que os restantes portugueses, recebíamos menos dinheiro que o restante país para nos desenvolvermos, tínhamos estatuto de província e eramos tratados como sub-produto colonial.

Eu penso que o botas deve ter conhecido uma miúda madeirense com o bom gosto suficiente para lhe não dar sopa. E a partir daí ficou frustrado e por causa disso, quando pode, vingou-se nos madeirenses.

Aqui à coisa de um ano o Salazar foi eleito o Maior dos Portugueses num concurso televisivo. Não podia ser de outra maneira. Graças a Deus que nós, madeirenses, votámos muito pouco em tão vil e ultrajante figura da nossa história.

Mas consigo também entender o voto maciço dos do rectângulo no Botas.

Senão vejamos os 10 finalistas sob os olhos da cubanagem:

Vasco da Gama - gajo sem estatuto que teve a lata de contrariar o Colombo dizendo que tinha descoberto outra Índia. Baralhou as descobertas todas por causa disto provocando fortes tensões diplomáticas entre Portugal e Espanha;
Marquês de Pombal - apesar de ter apostado em forte desenvolvimento do país foi o culpado pelo terramoto de 1755, que não foi mais do que um castigo de Deus pela expulsão dos jesuítas;
Fernando Pessoa - votar neste gajo era batota pois não se votava num mas numa data deles;
Infante D. Henrique - um príncipe meio abichanado que só pensava em viagens e paradas gay;
D. João II - bom demais para poder ser português. Muita cubanagem pensa que El Rey era estrangeiro e por isso devia ser eliminado;
Luís de Camões - o pessoal tem que gramar com a treta dos Lusíadas no 9º ano e ainda querem que votemos nele?;
D. Afonso Henriques - o quê? votar no gajo que inventou esta treta? Nunca! Se não fosse ele agora eramos espanhóis!;
Aristides de Sousa Mendes - olha, olha o bonzinho... vais teres o meu voto vais....
Álvaro Cunhal - e eu sou lá gajo de votar em comunas...
António de Oliveira Salazar - pois está claro que voto neste gajo. Ele representa o português tipo: mesquinho, somítico, inculto e idiota...

sexta-feira, 21 de março de 2008

Do Porto Santo



Reconheço que o final do último artigo não honra a fina estirpe do portosantense. Apenas fiz fé nas piadas que os Funchalenses contam. Mas até para estes convém referir que, piadas à parte, os portosantenses estão, provavelmente, entre os povos europeus que mais sofreram pelo seu território em toda a história. Não desistiram. E por isso hoje têm a ilha que, mesmo quando gozamos, admiramos.

Desde a aridez às fomes e invasões de corsários e piratas, os portosantenses tiveram de comer o pão que o diabo amassou praticamente ao longo de 5 séculos. Só mesmo a partir do séc. XX o país começa a cuidar a sério da Ilha Dourada.

Por isso honra lhes seja feita... que até com os coelhos tiveram azar.

É verdade. Reza a história que, chegado à ilha para a colonizar, Bartolomeu Perestrello achou por bem nela soltar coelhos que se reproduziram muito para lá do desejável, sendo forçado por isso a sair dali apenas 2 anos volvidos.Tal é narrado na crónica “Saudades da Terra” de 1590 por Gaspar Frutuoso, aqui transcrita na versão Integral Omega 3 sem côdea:

“E porque os coelhos não deixavam criar erva verde na Ilha, que a não comessem, e com paus e às mãos os matavam sem os poderem desinçar, e porque os coelhos tudo deixavam cagado e fedorento e que se juntavam em bandos para assaltar pessoas e lhes batiam e exigiam avultados pagamentos em cenouras e em revistas da Playboy. E porque o Capitão Donatário havia guisado 3 de seus companheiros a ele juraram vingança, e pondo-se de armas uma multidão deles, logo vieram monte abaixo em motas Harley Davidson que entretanto houveram inventado... e dois deles com uma semi-automática e uma carabina de canos cerrados assaltavam caixas multibanco e gasolineiras e puseram para correr Perestrello e os seus.E assim se viram os coelhos donos da ilha durante largos anos, até que todos pereceram na praia à mercê do sol de verão por não usarem protector solar.E fez então Perestrello a festa primeira do Coelho Grelhado e houve grande regozijo, e alegria, e poncha, e Madeira meio-doce, e o conjunto musical Galáxia que já naquele tempo animava tais festividades.”
Reflectide sobre isto... Aliás, Reflectazui... Reflectizidai... Reflectad... (Raios!... Como é que se escreve isto?)
PMRibeiro

Camões


O Camões era um gajo do caraças. Louco por miúdas, copos e estróinice.

Sabe-se pouco da sua infância, mas ao que parece descende de umas malucas galegas que vieram por aí abaixo em procura de melhor sorte.

Andou a estudar em Coimbra mas não há disso registos. Penso que aquilo era só fados e guitarradas.

Não é por acaso que o encontramos em Ceuta, que naquele tempo era assim a modos como umas Canárias: tudo maluco aos saltos nas raves com os melhores DJ's do mundo. Tudo a pastilhar... aspirinas que era o que se usava na altura.

Depois de muita loucura, e já um pouco farto de "house & techno", volta para Lisboa onde anda à porrada com um tal de Gonçalo Borges que trabalhava para o governo. Apanhou oito meses de choldra para ver se ganhava juízo.

Depressa se fartou de Lisboa e decide partir para a Índia, a verdadeira porque na altura andava na Europa uma confusão do caraças por causa da Índia falsa que o Colombo tinha inventado. Tinha ouvido dizer que em Goa as praias era curtidas e havia cítaras e coqueiros e miúdas e tal.

É então que entra na sua fase hippie. Cool & slow. Começa a curtir sonetos que era uma coisa que batia mas não muito. Ainda andou pelas redondilhas mas ficava mal disposto. Mas aquilo que ele curtia mesmo era poemas épicos. Era quase como sexo tântrico, daquele sexo que dura oito horas mas inclui jantar com os amigos e uma escapadinha até ao cinema.

Em volta da figura de Camões foram também construídos uma série de mitos. Um deles tem a ver com o facto de ele ser zarolho. É que o homem não perdeu a vista em Ceuta. Aquilo foi o abichanado do D. Sebastião que lhe queria o olho e vai daí o Camões arrancou um e deu-lho. E foi assim...

E perguntam vocês: mas o que é que este gajo teve a ver com a Madeira?

Teve sim senhor! Por causa da Ilha dos Amores que não é nem mais do que a Madeira!

Em Goa o Camões ouviu dizer que os melhores DJ's do mundo estavam sempre no Funchal e como ele já estava um pouco farto daquilo decidiu vir para cá.

Eu acho é que o homem deve ter cá chegado com uma moca do caraças. Ele via por entre os ramos das árvores as cores dos tecidos das vestes das ninfas, as quais deliberadamente iam-se deixando alcançar. Outras eram surpreendidas no banho e corriam nuas por entre o mato, enquanto algumas jovens entravam vestidas na água. Elas não fugiam e deixavam-se cair aos pés dos seus perseguidores, tudo em pelota. Eu confesso-vos que desde o meu 9º ano que ando por aí à procura das ninfas descascadas aos saltos de árvore em árvore e nada...

Por isso já sabem: nada de consumir Lusíadas que dá uma "ganda" taulada e depois um gajo fica todo "trólóló".


PS: Outra das provas de que o Camões esteve aqui tem a ver com o facto de nas fotografias ele aparecer sempre com folhas de louro no cabelo... que era porque ele gostava muito de espetada!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Do nome Madeira


É público, mas vou reafirmá-lo neste espaço. Até agora só o disse no calor do palco e como nunca estou no meu perfeito juízo quando estou em cena não se me podem atribuír declarações nesse contexto.

Mas realmente esta minha constatação tem razão de ser: a MADEIRA merecia um nome mais bonito! Olha-se para a Ilha e dá a sensação que merecia um nome mais na moda, mais sonante... algo que não fosse sinónimo de Tronco, ou Pau, ou aparentado com Mobília de Quarto.

Sinceramente... o pessoal habituou-se. E dizer Madeirense até tem a sua graça. Mas convenhamos! Os descobridores não tinham era imaginação nenhuma... Chegando a um lugar, davam-lhe o nome que desse mais jeito.

“Açores”... porquê? –“Ah e tal! Havia lá uns Açores”...

“Ilha da Páscoa”... porquê? – “Ah... tipo! Porque era Páscoa!”

“América”... porquê? – “O gajo que descobriu o Continente chama-se Américo.”

“Então e o Colombo?” – “Ainda está em Cuba a pensar que aquilo é Japão!”.


E então se o gajo que descobriu a América se chamasse Chico?... Tínhamos hoje em dia os Estados Unidos da Chica? A Chica do Sul, a Chica do Norte, a Chica Central?... O Chican Dream?! O Chican Beauty e o Chican McNugget?!

Zarco estava mal disposto da viagem e desesperado para pôr pé em Terra Firme. Baptizou a Ilha sem qualquer espécie de processo criativo. E isso está mal.

“Que nome vamos dar a isto, chefe?!”

“Eh pá? Tem gente?”

“Não!”

“Tem animais?!”

“Não consigo ver!”

“E árvores tem?!”

“Montes delas”

“Pronto, chama-lhe Madeira. Agora dá-me um saco para o enjôo!”

Os nomes destas terras foram dados de uma forma tremendamente aleatória. E até pouco coerente. Pela lógica subjacente ao nome “Madeira” o mais certo seria o “Porto Santo” chamar-se “Ilha da Areia”. Mas não...

Até chamaram a atenção do Infante D. Henrique para essa incoerência: uma Ilha muito mais pequena tinha um nome muito mais civilizado... Consta que, face a esta constatação, O Infante terá retorquido: “Tem um nome mais civilizado?! ‘Tá bem! Espera só até ver o povão que lá vou meter!”

Pensai, Comentai e Reflectai... Reflectid... Reflectrizai... Reflec (Dasse! Como é que isto se escreve...)


PM Ribeiro

O Infante


O Infante D. Henrique foi o responsável pela saga das descobertas.

Era um homem assim a modos que abichanado que segundo reza a história morreu virgem.
Quando era miúdo o pai, um tal de D. João a quem chamavam o primeiro porque parece que depois ia haver um segundo, pô-lo de castigo e no Natal não lhe ofereceu um barco telecomandado. O puto ficou possesso e prometeu a si mesmo que quando fosse grande ia ter muitos barquinhos.

Quando fez 16 anos ia quase todos os dias brincar com barcos de papel com o vizinho do segundo esquerdo para a lagoa que fica ao pé da Torre de Belém.

Aos 18 anos acabou o 12º ano e foi na viagem de finalistas até Ceuta. Adorou. As gajas andavam tapadas até aos pés e não chateavam e os gajos vestiam túnicas sem nada por baixo e sapatos bicudos. Nos bares e discotecas as meninas não podiam entrar e bebia-se muito chá de menta.

Falou tanto da viagem que o pai decidiu ir lá de férias com a família toda. O irmão de Henrique, Fernando, gostou tanto daquilo que ficou por lá até morrer.

No regresso o nosso protagonista descobriu o Algarve onde já morava o Cliff Richard.

Um dia a passear encontrou a ponta... de Sagres e achou que dali para a frente devia haver mais qualquer coisa para além de dragões.

Começou então a mandar construir barcos e a convidar os amigos para uns cruzeiros por ali abaixo. Mas todo o cruzeiro que se preze tem que ter escalas. Então foi preciso encontrar uns sítios porreiros para o pessoal ir a terra e fazer umas excursões pré-pagas.

E é assim que começam os descobrimentos.

quarta-feira, 19 de março de 2008

A Primeira

(retrato verdadeiro do descobridor da Madeira, encontrado pela nossa equipa de investigadores nos arquivos da Torre do Tombo)


Como é que um zarolho descobre um bocado de terra no meio do mar?

Porque é que no ataque dos piratas franceses as freiras de Sta. Clara fugiram para um curral?

Era Colombo genovês ou portosantense?

Estava Sissi muito doente ou foi a primeira turista a vir ao Funchal em busca de divertimento?

Qual a verdadeira data da descoberta da Madeira?

Sabia que o Funchal esteve 69 (é verdade 69) anos a arder?


Isto e muito mais pode ser encontrado em "A História Rapidinha do Funchal", a última loucura da COM.TEMA a estrear a 17 de Maio no Baltazar Dias.

Neste blog encontrará todos os pormenores sórdidos desta cidade que amamos e que comemora agora 500 anos.