domingo, 13 de abril de 2008

Machim, Lenda ou Realidade (I)

Única foto conhecida de Ana d'Arfet dias antes do rapto.

Na época de Eduardo III de Inglaterra aparece em Londres um fidalgote francês já velhote que traz consigo uma filha podre de boa. Compra na periferia da cidade, porque era mais barato, uma casa apalaçada onde começa a dar festas para as quais convida a fina-flor do entulho da cidade tendo em vista arranjar um pretendente para a esbelta filhota.
Ele era saraus atrás de saraus até que o velho escolhe o chaço que pretendia casar com a filha. Tratava-se do duque de Walingford, um canastrão mal amanhado mas cheio de guita que sempre que botava o olho na esbelta donzela todo se babava.
Um belo dia a mãe de Ana, pois era esse o nome da miúda, chamou-a a um canto e pergunta-lhe:
- Creio que amas, minha filha!
- Minha mãe? – respondeu Ana encostando sua loura melena ao peito farto da sua progenitora.
- Para que me occultas um sentimento que revelas nas tuas próprias palavras, e que os teus olhos ajudam a denunciar? Abre o teu peito à tua mãe amiga, e conta com o meu auxílio que nunca te foi vedado…
- É verdade mãe… eu amo outro!
- E seu nome?
- Roberto Machim… garboso fidalgo… macho como nenhum!
- Pois bem occulta o mais possível essas relações honestas com o jovem bretão e aguardemos ensejo próprio de revelar a teu pae as tuas inclinações…
E assim fizeram.
Machim também já tinha confessado os seus amores a um primo. Enchia-lhe o olho a bela rapariga e sempre que com ela falava sentia-lhe o peito a arfar profundamente como que cheio de desejo.
É assim que o macho Machim vai falar com o pai de sua amada, que logo lhe pergunta pelo seu extracto bancário. E foi aí que a porca torceu o rabo uma vez que Roberto era um teso do caraças que nem crédito tinha para comprar um ferro de engomar na Rádio Popular para começar a pagar só em Agosto.
Mas cada vez que via Ana e esta arfava convulsivamente perdia a cabeça e foi assim que, um belo dia, decide raptar Ana d’Arfet e com ela fugir.
Um dia em que toda a família estava a jantar com os amigos junto à piscina do hotel onde passavam umas férias e estando já Ana na cama mesmo sendo só nove horas, Roberto entrou-lhe pelo quarto e raptou-a, com ela fugindo para a marina de Mourish Village onde roubou um barco e se fez ao mar.

3 comentários:

MMV disse...

E depois uma tempestade parecida aquele que teve agora na Madeira e eles chegaram a Machico! ehehe

Anónimo disse...

Adoro este sítio. Muito obrigado por me fazerem rir tanto. Estou desejando ver a peça em Maio.
Um grande abraço

Paulo Pereira

Anónimo disse...

A primeira "queca" que foi concebida no atlantico foi no Forte São josé e o Principe guarda religiosamante na parede a gravação das unhas da Dª Constância quando atingiu o orgasmo.
Dizem os visitantes que á noite ainda se ouve o eco do grito de felicidade da mulher do navegador ou são outros orgasmos. Claro que ele Principe contou-nos a brincar mas está fundamentado nos livros da história da Madeira .....que foi lá a primeira noite que os navegadores ficaram as primeiras noites com medo da existência de animais selvagens na ilha grande....
E se for agora o país mais pequeno do mundo até a Madeira ficava a ganhar com um vizinho destes dentro do âmbito da nova politica de boa vizinhaça Europeia